Escrivinhando...

Diante deste grande circo, o que nos resta é sorrir!

Textos


O Cordel da Cadeirada no Debate

Em um debate acalorado,

Pablo Marçal e Datena a discutir,

Falavam de planos e metas,

Cada um querendo se exibir.

Mas uma cadeira no ar,

Começou a história a definir.

 

Marçal se exaltou de repente,

Com Datena sem se conter,

E a cadeira voou no ar,

Feito pássaro a se perder.

O público todo riu,

Sem saber o que entender.

 

Datena esquivou com jeito,

Como quem dança no salão,

E gritou pro Marçal:

"Isso é falta de educação!"

Mas no fundo, lá no peito,

Queria mesmo era dar sermão.

 

O mediador perdido,

Sem saber o que fazer,

Pensou em chamar a polícia,

Ou quem sabe um bombeiro.

Porque debate assim,

Não se vê nem no estrangeiro.

 

O público estava atento,

Rindo da confusão,

E nas redes sociais,

Só aumentava a zoação.

Era "cadeirada" pra cá,

"Datena ninja" de montão.

 

Marçal gritou bem alto,

Com força e sem hesitar,

"Datena, tu tá passado,

Eu vim aqui pra inovar!”

Mas o outro só pensava,

Em como a cadeira ia voar.

 

E foi um tal de meme,

Na internet viralizou,

A cadeira como um drone,

O episódio bombou.

Nem o debate mais sério,

Depois disso salvou.

 

No dia seguinte no Datena,

O Brasil todo a ligar,

"Datena, foi cena ensaiada?

Ou foi mesmo pra brigar?"

Ele riu, mas explicou,

"Com Marçal, só falta dançar!"

 

Pablo então fez um vídeo,

Dizendo que foi paixão,

Que a política o empolga,

Mas sem má intenção.

Só que o povo, esperto,

Fez disso uma canção.

 

Foi o cordel da cadeirada,

Que o povo logo inventou,

E nas ruas e nos bares,

Esse caso se espalhou.

Foi a briga mais doida,

Que a política já gerou.

 

No fim, quem ganhou foi o riso,

O povo só a gargalhar,

Marçal, Datena e a cadeira,

Viraram tema popular.

E a moral dessa história:

Política é pra quem sabe dançar!

 

Porque em tempos de debate,

Tem que ter é paciência,

Cadeira não resolve,

Só aumenta a audiência.

O que vale é argumento,

E um pouco de prudência.

 

Mas quem sabe do futuro,

Ninguém pode prever,

Se vão jogar mesa ou prato,

Ou até mesmo correr.

Só sei que nesse episódio,

Foi cadeira a se perder.

 

Por fim, deixo esse verso,

Pra nunca mais esquecer,

Debater com leveza,

É o que devemos querer.

Porque política e humor,

É o que faz a gente viver!

Graciliano Tolentino
Enviado por Graciliano Tolentino em 24/09/2024


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