TEMPO- soneto do dia 03-05-2023 -
Faz tempo que não tenho tempo Estranho como é tanto perde-lo Como o que não se tem de tê-lo E andar na vida a fingir contento
O Tempo que me foge das veias Eu que sempre acreditei que o tive Vi em tudo o algo que não se vive É como que agora perder o hoje
Vem o tempo e me traz memória Algumas tantas já quis esquecer Bom mesmo é lembrar e ter história
Tantas delas sejam boas ou ruins De tudo que passou num estalo Viver o presente é o que resta pra mim
Graciliano Tolentino
Enviado por Graciliano Tolentino em 03/05/2023
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