Te digo:
A normalidade te faria invisível E seria tamanha maldade de Deus Dos astros, qualquer algo crível Fazer-te alguém em tom do que morreu E tornar-te assim, imperceptível Ou dolorido, como a lembrança do Adeus Tua essência faminta por vida Se espelha em teus olhos curiosos Me inquieta a felicidade vivida Em teus sonhos venturosos Por toda esta vida refletida Em teus olhares vigorosos Por que querer ser controlável Ou desejar que tenha limites Se tua natureza livre e indomável Te faz ser o que consiste Um ser mais que admirável Onde o medo encontra seu limite Graciliano Tolentino
Enviado por Graciliano Tolentino em 17/07/2020
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