As Vozes da Alma
Do limbo azul ao negro véu da área densa do Astral
O marco inócuo da linda mácula na alma humana O erro pálido na sombra da criação mundana O bem, sinuoso belo, manchado pela sombra do mal Falácias inescrupulosas acobertam verdades libertas Nas mentes famintas por sangue de almas limpas Sentes o cheiro do medo? Sentes? Diga! Não mintas! Enxergando a morte calado de baixo das cobertas Os ventos do norte carregam a dor das vozes chorosas Parecidas com o leve branir dos galhos das árvores Massageando o rosto da manhã com tantos pesares Do cio da alma preso pelo canto choroso animal Ao gosto da liberdade vestido na pele de um amor puro Que se perde num gosto singelo de manga com sal Graciliano Tolentino 01/08/2009
Graciliano Tolentino
Enviado por Graciliano Tolentino em 19/05/2018
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