UM SONHO PARA VIVER
A sonolência nos meus momentos fúnebres Me aliviam como a morfina nos terminais Em meus instintos fanáticos, quase animais Me deixam ensopado no suor da minha febre Querendo que fosse sempre e constante Um sorriso doce que viciou meu olhar Se não o vejo, desejo ao menos com ele sonhar E mitigar meu sofrimento ao menos um instante Me fazendo mais jovem Imortalizando o que fosse momentâneo Num retrato em minha mente sempre instantâneo Hoje essa sonolência que forço para viver Desde o momento em que meu coração sedento Gravou o teu sorriso e esses olhos, pra continuar a bater Graciliano Tolentino
Enviado por Graciliano Tolentino em 14/08/2010
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